Voz do servidor

O tempo não para! Sim, isso é uma verdade inconteste! Segundos, minutos, horas, dias passam celeremente, deixando atrás de si uma história a ser celebrada!

Nossa história é feita de muitas conjugações. Entre elas, estão as pessoas que fazem parte da nossa vida, as que passam pela nossa vida, as que se aconchegam à nossa vida. A família, os conhecidos e os amigos formam uma fieira de outras tantas histórias, que se conjugam com a nossa própria, complementam-na, influenciando ou não o desenrolar da vida que nos cabe viver.

Além das pessoas, outros acontecimentos moldam a nossa existência. Encontramos, assim, a doença. Sim, a doença faz parte do nosso dia a dia. Ela pode ser nossa, de parentes, de amigos, de conhecidos. E a doença sempre nos toca, nos afeta, nos entristece. Infelizmente, de uma forma geral, ela nos toca de maneira negativa. Deixa impressões difíceis de esquecer, faz-nos sofrer, nos deixa emocionalmente fracos, nos afeta de maneiras as mais diversas.

Há certos momentos de adoecimento que são muito difíceis. São aqueles em que a gente se sente empurrada para baixo, como se o sofrimento não fosse mais acabar. Nestes momentos, costumo pensar: “Eu estou sofrendo”. Então, eu me permito sofrer. Mas, não por muito tempo. Afinal, eu tenho muitas outras coisas interessantes a fazer.

Eu fui diagnosticada com chikungunya. Nunca pensei que esta doença fosse assim! Ela tira a força (força física, mesmo), o ânimo, o apetite, a boa disposição. Prejudica o sono. Dói tudo. Mãos, pés e joelhos inchados. E cada dia é diferente do anterior. É muito desgastante, inquietante e, sinceramente, muito chato. O pior é à noite: dá vontade de chorar por não conseguir dormir, ter dificuldade para mexer as pernas e para levantar da cama.

Mas, em situações de crise, além da minha família, que me dá suporte e ajuda de todas as formas possíveis e imagináveis (minha irmã tem se desdobrado para me socorrer), eu tenho uma maneira que me ajuda a amenizar o sofrimento e a passar por esse tempo de forma mais leve: oração. Sou cristã e estou sempre buscando os ensinamentos do Evangelho, que trazem consolo e ensinam tolerância.